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5 discos que influenciaram O Branco e o Índio

O grupo O Branco e O Índio se define como uma banda de “art-rock-pop-experimental-psicodélico”. Em 2018, eles lançaram o álbum Plantas Renováveis, aclamado por crítica e público nacional e internacionalmente.

Convidamos eles para falar um poucos sobre os discos que mais influenciam o grupo e cada integrante falou sobre um – com exceção do baterista Pedro Serra, que escreveu sobre dois. Confira sobre esses LPs abaixo!!

Taking Tiger Mountain (1974, Brian Eno) – Disco de rock sem os estereótipos do estilo. O Branco e o Índio trabalha com o formato canção, sempre misturando influências improváveis. A terceira linha é exatamente essa liberdade. Flavio Abbes (guitarra e voz).

Quebec (2008, Ween) – Ousadia. Cada musica em um estilo, com personalidade e produção que trazem fluência e unidade ao álbum. Displicência sonolenta aliada à capacidade de produzir hits cheios de arranjos arrojados. Bruno Rezende (guitarra e voz).

Minas (1975, Milton Nascimento) – Não é art-rock mas tá tudo ali. As canções estranhas, as letras neo-concretas, as guitarras distorcidas, as atonalidades em meio a ritmos populares, etc. Roberto Souza (baixo).

77 (1977, Talking Heads) – Ninguém aguenta mais ouvir Psycho Killer, mas o primeiro do Talking Heads é MUITO além disso. Quebra com todas estéticas musicais da época – disco, punk, progressivo – e cria (junto com o Television, Richard Hell e outros que tocavam no CBGB) um som que era ao mesmo tempo urgente, bem tocado e multifacetado. Pedro Serra (bateria).

A Sétima Efervescência (1997, Júpiter Maçã) – Pra mim esse é um dos marcos do psicodelismo brasileiro, junto com os clássicos dos anos 60/70. Fotografei o explosivo show de lançamento aqui no Planetário com o Marcelo Gross (ex-guitarrista do Cachorro Grande) arrebentando na bateria. Pedro Serra (bateria).

Lucas Vieira

Lucas Vieira

Lucas Vieira é jornalista e editor do Disconversa. Além de colecionar discos gosta de videogames antigos e assistir os mesmos filmes mil vezes (em VHS).

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