Confira os lançamentos da Noize e da Três Selos para novembro
Pérola Negra, clássico do Luiz Melodia, é o novo lançamento da Noize Record Club
A Noize Record Club brinda os assinantes com um clássico que se renova através das décadas: Pérola Negra (1973), do inesquecível Luiz Melodia. Estreia do carioca, o álbum combina a poesia despojada e sensível de Melodia a uma mistura de influências musicais como a MPB, o rock à moda Jovem Guarda, samba de morro, choro, forró, samba-canção, blues e música experimental. Agora, essa obra-prima sai em kit especial com vinil preto 180g e revista NOIZE #107 viajando no tempo para contar seus bastidores e seu legado. Com master feita a partir das fitas originais, essa é a primeira reprensagem do disco em vinil em 38 anos.
Nascido e criado no morro do Estácio, um dos bairros fundadores do samba, Melodia é uma das expressões mais genuínas da cultura carioca por ser uma ponte que conecta underground ao mainstream, o morro ao asfalto, transitando com sua poesia e seu violão pela turma do bairro e por nomes como Hélio Oiticica, Torquato Neto e Waly Salomão. Não demorou muito para Waly apresentar Melodia a um nome emergente do início da década de 70: Gal Costa. E demorou menos ainda para ela encomendar uma canção composta por Luiz. A composição era “Presente Cotidiano”, que foi censurada pela Ditadura Militar. Na troca, foi escolhida aquela que seria uma das músicas mais emblemáticas da carreira de Melodia e que batiza o disco lançado agora pelo clube: “Pérola Negra”. A primeira versão foi gravada com os vocais da artista para o disco ao vivo Fa-Tal – Gal a Todo o Vapor (1971). Em 1972, foi a vez dos versos de “Estácio, Holly Estácio” ganharem corpo na voz de Maria Bethânia no disco Drama – Anjo Exterminado.
Compositor em ascensão, em 1973 chegou o momento de Luiz Melodia encantar também com seu vocal inconfundível. Produzido por Guilherme Araújo, Pérola Negra conta com dez faixas, todas assinadas apenas por Melodia. O disco foi todo preparado em uma casa alugada em Jacarepaguá para uma imersão criativa, que acolheu ele e os músicos Rubão Sabino, Daminhão Experiença, e Renato Piau. Depois, nos estúdios da Polygram, no bairro de Botafogo, as gravações foram iniciadas. Entre as parcerias, estão os arranjos de Perinho Albuquerque e Arthur Verocai, bateria de Lula Nascimento, guitarra de Piau, acordeom de Dominguinhos e guitarra de Hyldon. O comando da mixagem ficou por conta do técnico de gravação Mazzola.
Cinco Sentidos, do eterno Tincoã Mateus Aleluia, é o lançamento da Três Selos
Cinco Sentidos (2009) é o primeiro álbum solo do cantor e compositor baiano, que após passar duas décadas em Angola, retorna ao país e produz um disco cheio de referências as suas origens, crenças e musicalidade.
O artista aponta que Cinco Sentidos é um álbum pessoal, mais próximo do que ele é e diferente do trabalho que realizava com o conjunto Os Tincoãs.
Para a primeira edição nacional de Cinco Sentidos, por questões técnicas foram removidas duas músicas, indicadas pelo artista. Ouça o álbum abaixo!
Você pode adquirir o disco aqui, tanto na venda avulsa, quanto na assinatura do selo!
- Lançamentos #137 - 14 de abril de 2023
- Lançamentos #136 - 7 de março de 2023
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