Quadrinhos Sonoros #01 – Redescobrindo “Discovery” depois de 20 anos: a parceria nostálgica entre Daft Punk e Leiji Matsumoto na ópera espacial Interstella 5555
Quadrinhos Sonoros é a coluna mensal onde William Mathias (@willxx023) investiga a relação entre música, vinil e quadrinhos. Na estreia, ele disseca o álbum “Discovery”, a grande parceria entre Daft Punk e Leiji Matsumoto. | Créditos: Reprodução
A primeira coluna a gente nunca esquece, mas sabe o que eu nunca esqueci? Quando ouvi pela primeira vez “One More Time” ou melhor: quando vi o clipe. Lá pelos anos de 2001, era apenas um adolescente de 13 anos fissurado nos blocos de animes que passavam na TV a cabo, a Cartoon Network tinha lá seu “Toonami” e a Fox Kids o “Invasão Anime”. Neste segundo, passava a tarde assistindo Digimon, Shaman King, Patlabor ou qualquer outra animação japonesa que fosse exibida. Não era novidade, era uma espécie de segunda ou terceira onda de desenhos japoneses, mas naquela a novidade eram a chegada forte dos mangás às bancas. Nessa altura, tinha parado com os quadrinhos Marvel e DC pelo formato caro que a editora Abril adotou na época, contudo foram os quadrinhos japoneses a preços acessíveis em comparação que alimentaram meu hábito de leitura.
A Fox Kids, entre os desenhos e comerciais, passou a transmitir clipes musicais diversos. Em algum dado momento passou o clipe de “One More Time” e BOOM! Cabeça explodida, tamanha a conexão narrativa dos eventos e a música, sem precisar de diálogo algum para contar a história. Na verdade, uma parte dela. Não tardou para aparecerem também os clipes de “Aerodynamic”, “Digital Love” e “Harder, Better, Faster, Stronger”. Ficava eu lá esperando a continuação, nem mesmo sabia direito quem era a dupla, não acompanhava música como hoje e não imaginava que as músicas sintetizavam tudo que iria gostar no futuro (e atual presente): soul, funk, samples, etc. Também não sabia quem era Leiji Matsumoto profundamente, apenas que era autor de um anime que foi exibido no Brasil nos anos 80, isso porque as revistas informativas da época diziam que era um clássico e uma referência.
Anos mais tarde é que fui ouvir de maneira completa o álbum “Discovery” do Daft Punk e aí descobri que poderia o resto da história ser contada usando as outras músicas, o que de fato acabou ocorrendo em 2003 com o lançamento de “Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem” (インターステラ5555, Intāsutera Fō Faibu, “Four Five”). Antes de falar da animação que faz a ponte com a ideia da coluna, precisamos recapitular tudo aquilo que o leitor acha que sabe sobre a dupla de robôs e o álbum. Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter se conhecem e se tornaram amigos na escola, nessa época já se envolviam em projetos musicais, o primeiro foi guitarrista e o segundo baixista em bandas que tiveram em conjunto com outras pessoas como Laurent Brancowitz, inclusive na “Darlin”1, nome que a banda tinha e foi baseada em uma música dos Beach Boys de mesmo nome. Ao lançarem um EP que foi resenhado na revista britânica semanal “Melody Maker”, eles adotaram o nome de Daft Punk graças a um trecho do texto que dizia a banda ser “a daft punky thrash”2 (um lixo punk idiota, numa tradução livre).
Logo após isso, a banda se desfez, Brancowitz atuou em outros projetos até formar a banda Phoenix, já Bangalter e Homem-Christo formaram o Daft Punk, deixando o indie rock para trás ao experimentar baterias eletrônicas e sintetizadores. Em 1997 estouraram na cena eletrônica com o álbum essencialmente house chamado “Homework” e músicas como “Around the World” e “Da Funk”. Já catapultados a fama, desde sempre tentaram preservar ao máximo suas identidades, na maioria das aparições promocionais a dupla tentava esconder seus rostos usando máscaras3 ou sacos, mostrando alguma crítica e aversão a fama excessiva. Entretanto, apenas durante a produção de “Discovery”, em 09 de setembro de 1999, que passaram a utilizar os capacetes hoje já icônicos. Existe até, digamos assim, nos moldes “quadrinísticos”, uma secret origin para eles terem se transformados em robôs: graças a um bug 9999 que travou seu sampler e o explodiu, coincidentemente na data de mesmo número, ferindo-os e levando a uma cirurgia de transformação em homens-máquina4.
Os capacetes originais dessa fase (veja um infográfico com a evolução dos capacetes aqui5) chegaram a custar 65 mil dólares para serem produzidos, ambos eram capazes de exibirem textos e animações. Muito copiados por aí, os direitos de produção são exclusivos da dupla, sendo que quem usar os diversos tutoriais de produção para confeccionar réplicas para venda pode receber um processinho. Os primeiros foram criados pela Alterian Inc., que cria efeitos especiais para o cinema, pode-se assistir mais sobre a confecção dos mesmos nesse vídeo da Mixmag6.
Claro que há algo também conceitual nisso tudo, Bangalter descreveu em uma entrevista para a Rolling Stone que a aparência é uma estratégia “estamos interessados na linha entre ficção e realidade, criando essas pessoas fictícias que existem na vida real […] dentro de uma tradição de teatralidade pop exuberante que inclui “Kraftwerk e Ziggy Stardust e Kiss; as pessoas achavam que os capacetes eram marketing ou algo assim, mas, para nós, era glamour de ficção científica”. Além disso, Homem-Christo completa: “Não somos performers, não somos modelos; não seria agradável para a humanidade ver nossos traços, mas os robôs são empolgantes para as pessoas.”7
Voltemos ao “Discovery”, o segundo álbum da dupla que surpreende ao não continuar dentro do estilo de “Homework”, expandindo-se em direção que vai de variações estilísticas do house até ao R&B, mas tem sobretudo elementos de disco e post-disco (tá no nome!). Muita gente esquece, mas o álbum é conceitual: nasce de certa nostalgia pelas memórias da juventude da dupla, pela paixão dos dois pelo cinema e ficção científica. Sobretudo por uma época em que ouviam música com a mente mais aberta, sem analisar demais, música dentre 1975 e 1985. É importante dizer isso, uma vez que muitos críticos tendem a colocar esse álbum na denominação “post-disco”, num período em que a música disco enfrentava ataques frequentes, inclusive de subtexto racista. A orientação das músicas após esses ataques de alguma forma conservou elementos disco, que são essencialmente funk, porém trazendo elementos eletrônicos e urbanos que viriam a criar novos gêneros como o house, techno e trance, que já estavam estabelecidos nos anos 90 quando “Discovery” saiu em março de 2001.
O disco que saiu pela Virgin em parceria com sua própria produtora, a Daft Life, contém 14 faixas. “One More Time” foi feita em cima de um trecho da canção “More Spell On You” de Eddie Johns8 junto a voz de Romanthony, um produtor de house que era ídolo da dupla e canta também em “Too Long”. Auto-tune era novidade nessa época e aparece na voz do cantor. A faixa seguinte “Aerodynamic” é uma ode ao tapping na guitarra, sendo a música mais tensa do álbum, possuindo um sample de “Il Mácquillage Lady” do grupo Sister Sledge. “Digital Love” é uma balada cheia de vocais processados que contém um sample de “I Love You More” do grandioso George Duke. Se você nunca o ouviu, embarque nessa descoberta cheia de funk, jazz e fusion. Aqui os robôs queriam também incluir uma certa vibe das músicas do Supertramp na ponte, para isso utilizaram um Wurlitzer piano que era adotado pela banda9. Em “Harder, Better, Faster, Stronger”, além das vozes da dupla em estilo talk box, contém o sample de “Cola Bottle Baby” de Edwin Birdsong, cujo autor é muito agradecido por muitos chegarem à música dele por causa dos robôs10. Como um dia é da caça e outro do caçador, Kanye West sampleou a versão do Daft Punk em “Stronger”11 no álbum “Graduation”, a dupla aparece no clipe e também foi convidada para uma apresentação ao vivo surpresa no Grammy 2008.
“Crescendolls” usa o sample de “Can You Imagine” da banda disco The Imperials. As faixas seguintes “Nightvision”, que é uma das poucas faixas totalmente original, e “Superheroes” são as que mais lembram o trabalho anterior feito em “Homework” do que as músicas anteriores. Na segunda ainda há mais um sample, desta vez de “Who’s Been Sleeping in My Bed” de Barry Manilow. “High Life” utiliza o sample da música “Break Down for Love” da banda funk-disco Tavares, já a música favorita deste que lhes escreve, “Something About Us” possui uma atmosfera quase lounge com seu andamento bem R&B, outra que não usa samples. Na entrevista à Vice, descreveram a música como uma jornada emocional, ao comparar que criá-la foi uma forma de se expor mais do que quando fizeram músicas apenas instrumentais, isso porque eles escreveram a letra e cantam nela. “Voyage” é uma música típica para as danceterias, baseada fortemente na linha de baixo, lembra muito músicas do Chic que tinham o baixo de Bernard Edwards, que era tão importante para o som da banda quanto a guitarra do Nile Rodgers. “Veridis Quo” é um encontro entre Giorgio Moroder e a música barroca, a seguinte é “Short Circuit” que foi inspirada no trabalho do produtor e compositor de música eletrônica Aphex Twin.
“Face To Face” é a música mais orientada para o pop do disco e conta com os vocais e coprodução de Todd Edwards. Ela contém vários samples, mas Todd lembra que chegaram a selecionar mais de 70 para a produção da faixa12. Entre os samples, estão “Evil Woman” e “Can’t Get It Out of My Head”, ambos da Electric Light Orchestra, duas faixas do The Alan Parsons Project, “Silence and I” e “Old and Wise”, além de “House at Pooh Corner” de Kenny Loggins & Jim Messina e “Twins Theme” de Dan Fogelberg & Tim Weisberg. Mas será mesmo? Homem-Christo disse que boa parte do material que ele vê listado como samples usados em algumas canções do duo é falsa13, algumas vezes por conta de enxertos inéditos que fazem nas canções, o que dão a impressão do que chamou de equivalente a criar fake samples14. A última música do álbum contém 10 minutos, fazendo jus ao seu título de “Too Long”, traz novamente Romanthony nos vocais e, agora podemos dizer, há rumores de que contenha dois samples, um de “First Come, First Serve” de Rose Royce e outro de “Running Away” da banda Maze.
A dupla já havia compilado os clipes de “Homework” em “D.A.F.T.: A Story About Dogs, Androids, Firemen and Tomatoes”, no qual diretores proeminentes como Spike Jonze (“Da Funk”), Michel Gondry (“Around The World”) e Roman Coppola (“Revolution 909”) criaram atmosferas únicas para as músicas. Dessa vez, no mesmo clima de nostalgia dito anteriormente, procuraram um dos maiores mangakás de todos os tempos e que era responsável pelos animes que assistiram quando jovens: Leiji Matsumoto. Antes os robôs pensaram até em fazer um live-action no qual poderiam dar visualidade às músicas de “Discovery”, porém descartaram essa ideia e começaram a buscar estilos de animação que convergiam com a proposta: uma história que envolvesse ficção científica e uma perspectiva crítica da indústria cultural.
Leiji Matsumoto caiu como uma luva, uma vez que é conhecido por criar óperas espaciais, como “Uchū Senkan Yamato”, “Captain Harlock” e “Galaxy Express 999”. O primeiro é famoso no Brasil como “Patrulha Estelar Yamato” e mundialmente como “Space Battleship Yamato”. Matsumoto foi assistente daquele que é tido como o “Manga no Kamisama” (Deus do Mangá) e um dos maiores quadrinistas de todos os tempos, nada menos do que Osamu Tezuka, criador de “Astro Boy”, “Kimba, o Leão Branco”, “A Princesa e o Cavaleiro”, “Don Drácula”, “Dororo”, “Buda” e “Ayako”. Com a exceção da primeira e mais famosa obra, todos publicados no Brasil. Matsumoto credita a seu mestre grande influência, inclusive no tom e temática de suas obras, que geralmente fazem “uma crítica ao consumismo e materialismo, bem como ao militarismo, mostrados em oposição a valores como amizade e entendimento.”15. É também apontado como inspiração para mangakás mais recentes como Eichiro Oda, autor de “One Piece”.
Nas suas obras, Matsumoto constantemente se utiliza de alegorias para debater eventos do passado recente do Japão, mirando também reflexões sobre o que poderia ser o seu futuro. “Space Battleship Yamato” serve de metáfora para criticar o fascismo em que os japoneses embarcaram na Segunda Guerra Mundial, colocando-os contra o Império Gamilas que claramente representa o nazismo alemão. A própria embarcação que dá nome à obra é inspirada num navio de guerra que existiu de verdade, mas subverte esse objeto em algo positivo ao ser agora símbolo de resistência e não mais da posição do Japão na guerra.
Há também uma crítica ao armamento nuclear, uma vez que os inimigos se utilizavam de “bombas radioativas” e referências a um planeta em que existem um campo de concentração. Existe espaço ainda para criticar o materialismo hyper consumista e fomentar um discurso pacifista baseado em uma forte retidão moral, mesmo que na série possamos ver que, uma vez que os personagens são desenvolvidos de maneira complexa, muitos entram em contradição com suas próprias filosofias. Reflexões desse tipo também aparecem em “Space Pirate Captain Harlock”, no qual o personagem principal se coloca contra governos opressores no espaço e inclusive o da Terra, além de em “Galaxy Express 999” se ambientar em um futuro distópico em que milionários em corpos mecanizados caçam pobres por diversão por acreditarem que os seres humanos comuns são inferiores.
Poderemos finalmente apreciar o mangá de “Patrulha Estelar Yamato” no Brasil porque será lançado pela editora New Pop neste mês.
Nesse contexto, o Daft Punk procurou o autor depois de desenvolver o roteiro com Cédric Hervet, descrevendo o encontro a dupla disse “Como nós três crescemos com os poéticos e enigmáticos mundos criados por Leiji Matsumoto, sonhamos com a possibilidade de trabalhar ao lado dele. Assim, no verão de 2000, voamos até Tóquio para que ele pudesse ouvir o álbum e ler nossa sinopse. Ele nos recebeu muito bem. Ficou entusiasmado com a música e aceitou entrar para equipe sem pensar duas vezes. Finalmente estávamos prontos para arrancar com o nosso projeto”16. Matsumoto entrou como supervisor visual, criando as artes conceituais dos personagens até das naves, Shinji Shimizu, que viria depois trabalhar em filmes e episódios de “Dragon Ball Z” e “One Piece”, produziu a animação, enquanto a direção ficou com Kazuhiza Takenouchi que já dirigiu episódios de “Slam Dunk” e “Sailor Moon”. Tudo isso sobre o guarda-chuva da Toei Animation.
O filme custou 4 milhões de dólares e se aqui foi exibido entre animes no canal Fox Kids, lá fora passou na concorrente Cartoon Network em um especial que exibiu os quatro primeiros episódios durante o “Toonami Midnight Run: Special Edition” em 2001 e depois colocado online no próprio site do canal. Somente em dezembro de 2003 é que o filme foi lançado como foi concebido junto do álbum de remixes “Daft Club”, que continha também algumas sobras do “Discovery”. No Japão, o álbum saiu com “The Crescendolls” nas capas, a banda fictícia da animação.
O interessante nessa jornada sobre as faixas é que elas fazem sentido tematicamente dentro da narrativa animada de “Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem”. Em “One More Time” vemos os protagonistas, Octave (Tecladista), Baryl (Baterista), Arpegius (Guitarrista) e Stella (Baixista) no auge da banda em seu planeta natal divertindo a todos em um show. O clima tenso da música “Aerodynamic”, providencia a sensação de urgência necessária à operação de ataque e extração deles de seu mundo natal para serem escravizados na Terra. A balada “Digital Love” oferece contexto emocional a relação que o herói Shep tem com Stella e sua busca feroz pelo resgate da mesma e seus amigos. A robótica “Harder, Better, Faster, Stronger” serve de trilha para a mudança que o vilão faz na banda, com direito a lobotomia, convertendo-os em meros fantoches.
“Crescendolls” dá nome a banda fictícia montada pelo Conde de Darkwood com eles já controlados, sendo vendidos para uma grande gravadora e fazendo sucesso mundial. Neste momento é que fica claro a crítica a indústria cultural: a banda é reduzida apenas a um produto, desde sua imagem a música em si. “Nightvision” continha mostrando o lado sombrio da fama e do sucesso, ao mostrar a exaustão dos protagonistas. Em “Superheroes” temos a tentativa de resgate dos protagonistas pelo Shep, o que obviamente o relaciona com o título da faixa. “High Life” mostra Stella em um desfile e também numa premiação musical, fazendo um paralelo com o título ao mostrar como é uma vida de luxo. “Something About Us” tem o momento mais emocional do filme, o que faz jus a melancolia romântica exposta na letra (sem spoilers!). “Voyager” se refere a passagem (ou a viagem) de um dos personagens, já “Veridis Quo” dá nome a um diário em posse de Conde de Darkwood, que revela as verdadeiras intenções do vilão.
“Short Circuit” ao mesmo tempo que se refere metaforicamente a reviravolta na trama, se refere ao choque sobre a revelação de suas verdadeiras identidades. Em “Face To Face”, finalmente os protagonistas e o mundo ficam frente a frente em relação a tudo que aconteceu anteriormente, revelando para nós inclusive que eles não eram a única banda a passar pelo processo que acompanhamos. “Too Long” faz referência ao quanto foi dolorosamente devagar tudo o que vimos a banda sofrer até poder retornar para casa, mas que mesmo assim não há sofrimento que dure para sempre.
O final do filme é muito cuidadoso e realmente dá uma sensação de nostalgia (sem spoilers! 2), seja aquela que permeou todo o processo para a dupla na criação do álbum ou do filme, seja para nós que hoje revemos com esses mesmos olhos cheios de memória. “Discovery” é um álbum sobre descobertas para uma dupla que tentava não repetir o que fizeram no disco anterior, mas também de redescoberta de um passado musical e cultural que os fizeram ser o que eram naquele momento entre 1999 e 2003: “The music we have been making must have been influenced at some point by the shows we were watching when we were little kids.”17 Vendo o filme e sua proposta, temos pistas do porquê da aposentadoria precoce, uma vez que nunca foi o objetivo da dupla fazer música por fazer ou apenas para vender, era preciso que, nessa hibridização entre arte e indústria, algo fizesse sentido, mas é aquilo: robôs sempre podem retornar numa versão 2.0.
Clique aqui para assistir Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem completo ou assista na playlist abaixo!
Notas e referências
1 Se estiver curioso para ouvir o som do Darlin’
2 Você pode ler a resenha aqui
4 MARTIN, Piers. Daft Punk: The Birth of The Robots. Disponível em: https://www.vice.com/en/article/wnyekw/daft-punk-birth-of-robots
6 Daft Punk: Behind The Helmets
7 WEINER, Jonah. Conheça os segredos do Daft Punk (um deles: o pai de Thomas Bangalter mora no Brasil). Disponível em: https://rollingstone.uol.com.br/noticia/daft-punk-os-segredos-do-duo-frances/
8 Sample Breakdown: Daft Punk – Discovery (20th Anniversary)
9 REESMAN, Bryan. Interview at mixonline.com. Archived 10 November 2014 at the Wayback Machine. Disponível em: https://web.archive.org/web/20141110224721/http://mixonline.com/mag/audio_daft_punk/
10 SAVAGE, Mark (2019-01-23). Funk musician sampled by Daft Punk dies. BBC News. Retrieved 2019-08-19. Disponível em: https://www.bbc.com/news/entertainment-arts-46971610
12 “Poolside Presents: Pacific Standard Time Episode 11: Todd Edwards”. Twitch. 26 February 2021. Retrieved 27 February 2021.
13 “Daft Punk speak out on sample sources: ‘half of this list is not true’“. 13 July 2007. Archived from the original on 15 July 2007. Retrieved 18 July 2007. Disponível em: https://web.archive.org/web/20070715123310/http://www.thedailyswarm.com/swarm/daft-punk-sample-sources-half-list-not-true/
14 NADEAU, Cheyne; NIES, Jennifer (July–August 2013). “The Work of Art Is Controlling You“. Anthem (29): 36–37. Archived from the original on 6 January 2014. Disponível em: http://anthemmagazine.com/the-work-of-art-is-controlling-you/
15 MARTINO, Luis Mauro Sa. Reimaginações Críticas da Política e da História no Anime “Patrulha Estelar”, de Leiji Matsumoto. Revista GEMInIS, v. 11, n. 2, pp. 187-202, mai./ago. 2020. Disponível em: https://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/508
16 Interstella 5555: Daft Punk fala sobre o filme
17 An Interview with Daft Punk
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