Cinco LPs de cantoras que influenciaram Laura Lavieri

16 de julho de 2020 Lucas Vieira

Laura Lavieri é a próxima entrevistada das Lives do Disconversa no YouTube. Aproveitando a ansiedade, relembramos no #TBT de hoje a lista que ela fez no ano passado com cinco LPs de cantoras que tiveram influência em sua decisão para se tornar vocalista.

A entrevista com Laura Lavieri irá ao ar no canal Disconversa TV no dia 20 de julho, segunda-feira, às 19h. A live terá como entrevistadora convidada Yasmin Lisboa, do projeto Janelas Sonoras. Se inscreva em nossa página no YouTube e confira nossas lives semanais!

Billie Holiday – Lady In Satin (1958)

Canções imortais, arranjos arrepiantes, e a preciosidade que era Billie Holiday; nesse modo de se fazer discos que ficou no passado e que é tão mágico: cantora e orquestra gravando juntos, ao vivo, ao mesmo tempo, pra valer. A emoção é estrondosa.

Sylvia Telles – We Love You Dindi (1962)

Amo o jeito dela cantar, e é talvez meu timbre favorito entre todas as cantoras brasileiras. Tem uma simplicidade e ao mesmo tempo uma emoção profunda, intensa. Esse é um disco que reúne as minhas preferidas (“Ilusão À Toa”, “Chora Tua Tristeza”, “Preciso Aprender A Ser Só”, “Samba De Uma Nota Só”, “Se É Tarde Me Perdoa”).

Fruto Proibido (1975, Rita Lee & Tutti Frutti)

Todas as canções são um acerto perfeito, a sonoridade é rock e sensual; e tudo tem muita força e assertividade, sem deixar de ser feminino. Rita rainha.

The Visitor (2015, Khadja Bonet)

Uma artista contemporânea, pouco conhecida. Ela compõe, toca, canta, arranja, produz – e mixa! O canto dela me toca profundamente, as canções também, uma artista contemporânea, pouco conhecida. Adoro a atmosfera que ela criou, com as sonoridades e produção.

Tidal (1996, Fiona Apple)

Fiona é minha grande inspiração. Esse é o álbum de estréia dela. É chocante perceber quanta dor pode caber em uma vida de 19 anos, e mais que isso: quanta capacidade de transmutação, de transformar toda dor em tanta beleza, com tanta essência e vigor. A voz, o timbre, o canto, são dos mais belos de todos os tempos pra mim. Também amo a maneira como ela escreve, como constrói imagens e cenários. Sem falar no piano e as melodias.

Publicado originalmente em 05/06/2019

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Lucas Vieira

Lucas Vieira é jornalista e editor do Disconversa. Além de colecionar discos gosta de videogames antigos e assistir os mesmos filmes mil vezes (em VHS).

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