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#TBT – Cinco discos que influenciam Chico Bernardes

Há quase um ano Chico Bernardes lançou seu primeiro álbum e contou sobre suas principais influências para o Disconversa. Na semana passada, o cantor paulistano se apresentou em live do #FestivalRebelVive com o Maurício Pereira (seu pai e também do cantor Tim Bernardes).

Amanhã (29/05), às 19h, a dupla realiza sua segunda apresentação, com o álbum Pra Marte (2007), de Maurício (que integrou na década de 1980 a terceira menor big band do mundo, Os Mulheres Negras), tocado na íntegra acompanhado da “viola folk brazuca” do filho. Aproveitamos a ocasião para relembrar os sons que influenciam Chico. Confiram!

Early Takes Volume 1 (George Harrison, 2012)

Ouço bastante essa coletânea. Adoro o All Things Must Pass, mas acho que o que mais gosto são justamente os takes “crus”, de voz e violão. Nesses takes perdidos dá pra sacar a sensibilidade do George durante seu processo de gravação, que não vem necessariamente daquele “fonograma polido” que é o produto final.

Give Me, Take You (Duncan Browne, 1968)

Quem me apresentou esse cantor foi meu irmão, Tim Bernardes. Ele me ensinou a tocar algumas músicas do disco de 1973, que não tinha cifra em lugar nenhum, e achei a linguagem violonística e interpretação lírica incríveis. Depois de perceber que se eu ouvisse demais o outro disco iria enjoar, vim parar nesse. E me apaixonei de novo pela delicadeza da voz e simplicidade nos arranjos.

Yellow House (Grizzly Bear, 2006)

Conheci Grizzly Bear com o Shields (2012), que me influenciou muito na decisão de querer ser músico. Arranjos de uma beleza imensurável. Conforme minha escuta foi ganhando elementos analíticos e fui ouvindo Yellow House, saquei que a minha “vibe” caminhava meio nessa direção. Um disco que flutua. Um dos meus favoritos.

The Party (Andy Shauf, 2016)

Gosto muito das cores, timbres e arranjos desse disco. Ouvi bastante ele antes de gravar, gosto da atmosfera que ele proporciona e da maneira como foi bem produzido. Me lembra tempos bons também.

Jessica Pratt (Jessica Pratt, 2012)

Voz e violão gravados na fita. E só. Um dia quero chegar lá! Tem gente que acha as músicas parecidas entre si, por ser sempre ela e o violão, mas que é lindo é. A voz dela é incrível. Tirei várias músicas do disco quando comecei a tocar.

Na época da publicação original, em 26/06/2019, Chico Bernardes revelou: “Desses 5 álbuns, não tenho nenhum em LP, mas essa matéria me motivou a ir atrás de todos!”. Queremos saber: Chico, conseguiu essas pérolas para a sua coleção?

Lucas Vieira

Lucas Vieira

Lucas Vieira é jornalista e editor do Disconversa. Além de colecionar discos gosta de videogames antigos e assistir os mesmos filmes mil vezes (em VHS).

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